Personagens e Elementos da Mitologia
Deucalião
Filho do titã Prometeu e de Clímene. Era rei de Feras, na Tesália e estava casado com Pirra, filha de Epimeteu e de Pandora. Deucalião e Pirra foram os únicos sobreviventes de um grande dilúvio provocado por Zeus para punir a humanidade
Epimeteu (ou Epimetheus)
Foi irmão de Prometeu na mitologia grega. Diferentemente deste, tido com o previdente ou que pensa antes de agir, Epimeteu agia antes de pensar, ou também pode se dizer que refletia tardiamente. Foi esposo de Pandora, que do grego significa bem-dotada, foi enganado por sua esposa a abrir uma caixa que ela carregava. Ele abre a caixa a qual continha todos os males que viriam para tornar a vida do homem em um caos, mas fecha rapidamente esta, que por infelicidade deixa trancada dentro da caixa: a esperança, a qual seria o consolo da humanidade.
Foi irmão de Prometeu na mitologia grega. Diferentemente deste, tido com o previdente ou que pensa antes de agir, Epimeteu agia antes de pensar, ou também pode se dizer que refletia tardiamente. Foi esposo de Pandora, que do grego significa bem-dotada, foi enganado por sua esposa a abrir uma caixa que ela carregava. Ele abre a caixa a qual continha todos os males que viriam para tornar a vida do homem em um caos, mas fecha rapidamente esta, que por infelicidade deixa trancada dentro da caixa: a esperança, a qual seria o consolo da humanidade.
Pandora
Na mitologia grega, Pandora ("bem-dotada") foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo.
Em sua criação os vários deuses colaboraram com partes; Hefestos moldou sua forma a partir de argila, Afrodite deu-lhe beleza, Apolo deu-lhe talento musical, Deméter ensinou-lhe a colheita, Atena deu-lhe habilidade manual, Poseidon deu-lhe um colar de pérolas e a certeza de não se afogar, e Zeus deu-lhe uma série de características pessoais, além de uma caixa, a caixa de Pandora.
Hesíodo, Os trabalhos e os dias; Primeira Parte, Trad. Mary de Camargo Neves Lafer; ed. 3a.; Iluminuras; em “Mito de Pandora e Prometeu”; pg.27-29.
(...) “Filho de Jápeto, sobre todos hábil em suas tramas, apraz-te de furtar o fogo fraudando-me as entranhas; grande praga para ti e para os homens vindouros! Para esse lugar do fogo eu darei um mal e todos se alegrarão no ânimo, mimando muito este mal’. Disse assim e gargalhou o pai dos homens e os deuses; ordenou então ao início Hefesto muito velozmente terra à água misturar e aí pôr humana voz e força, e assemelhar de rosto às deusas imortais esta bela e deleitável forma de virgem; e a Atena ensinar os trabalhos, o polideláleo tecido tecer; e à áurea Afrodite à volta da cabeça verter graça, terrível desejo e preocupações devoradoras de membros. Aí pôr espírito de cão e dissimulada conduta determinou ele a Hermes Mensageiro Argifonte. Assim disse e obedeceram Zeus Cronida Rei. (...) Fala o arauto dos deuses aí pôs e a esta mulher chamou Pandora, porque todos os que têm olímpia morada deram-lhe um dom, um mal aos homens que comem pão. E quando terminou o íngreme invencível ardil, a Epimeteu(1) o pai enviou o ínclito Argifonte veloz mensageiro dos deuses, o dom levando; Epimeteu não pensou no que Prometeu lhe dissera jamais dom do Olímpio Zeus aceitar, mas que logo o devolvesse para mal nenhum nascer aos homens mortais. Depois de aceitar, sofrendo o mal, ele compreendeu. Antes vivia sobre a terra a grei dos humanos a recato dos males, dos difíceis trabalhos, das terríveis doenças que ao homem põe fim; mas a mulher, a grande tampa do jarro alçado, dispersou-os e para os homens tramou tristes pesares. Sozinha, ali, a Expectação (2) em indestrutível morada abaixo da bordas restou e para fora não voou, pois antes repôs ela a tampa no jarro, por desígnios de Zeus porta-égide, o agrega-nuvens. Mas outros mil pesares erram entre os homens; plena de males, a terra, pleno, o mar; doenças aos homens, de dia e de noite, vão e vêm, espontâneas, levando males aos mortais, em silêncio, pois o tramante Zeus a voz lhes tirou. Da inteligência de Zeus não há como escapar!”
Em sua criação os vários deuses colaboraram com partes; Hefestos moldou sua forma a partir de argila, Afrodite deu-lhe beleza, Apolo deu-lhe talento musical, Deméter ensinou-lhe a colheita, Atena deu-lhe habilidade manual, Poseidon deu-lhe um colar de pérolas e a certeza de não se afogar, e Zeus deu-lhe uma série de características pessoais, além de uma caixa, a caixa de Pandora.
Hesíodo, Os trabalhos e os dias; Primeira Parte, Trad. Mary de Camargo Neves Lafer; ed. 3a.; Iluminuras; em “Mito de Pandora e Prometeu”; pg.27-29.
(...) “Filho de Jápeto, sobre todos hábil em suas tramas, apraz-te de furtar o fogo fraudando-me as entranhas; grande praga para ti e para os homens vindouros! Para esse lugar do fogo eu darei um mal e todos se alegrarão no ânimo, mimando muito este mal’. Disse assim e gargalhou o pai dos homens e os deuses; ordenou então ao início Hefesto muito velozmente terra à água misturar e aí pôr humana voz e força, e assemelhar de rosto às deusas imortais esta bela e deleitável forma de virgem; e a Atena ensinar os trabalhos, o polideláleo tecido tecer; e à áurea Afrodite à volta da cabeça verter graça, terrível desejo e preocupações devoradoras de membros. Aí pôr espírito de cão e dissimulada conduta determinou ele a Hermes Mensageiro Argifonte. Assim disse e obedeceram Zeus Cronida Rei. (...) Fala o arauto dos deuses aí pôs e a esta mulher chamou Pandora, porque todos os que têm olímpia morada deram-lhe um dom, um mal aos homens que comem pão. E quando terminou o íngreme invencível ardil, a Epimeteu(1) o pai enviou o ínclito Argifonte veloz mensageiro dos deuses, o dom levando; Epimeteu não pensou no que Prometeu lhe dissera jamais dom do Olímpio Zeus aceitar, mas que logo o devolvesse para mal nenhum nascer aos homens mortais. Depois de aceitar, sofrendo o mal, ele compreendeu. Antes vivia sobre a terra a grei dos humanos a recato dos males, dos difíceis trabalhos, das terríveis doenças que ao homem põe fim; mas a mulher, a grande tampa do jarro alçado, dispersou-os e para os homens tramou tristes pesares. Sozinha, ali, a Expectação (2) em indestrutível morada abaixo da bordas restou e para fora não voou, pois antes repôs ela a tampa no jarro, por desígnios de Zeus porta-égide, o agrega-nuvens. Mas outros mil pesares erram entre os homens; plena de males, a terra, pleno, o mar; doenças aos homens, de dia e de noite, vão e vêm, espontâneas, levando males aos mortais, em silêncio, pois o tramante Zeus a voz lhes tirou. Da inteligência de Zeus não há como escapar!”
Caixa de Pandora
É uma expressão utilizada para designar qualquer coisa que incita a curiosidade mas que é preferível não tocar (como quando se diz que "a curiosidade matou o gato"). Tem origem no mito grego da primeira mulher, Pandora que, contra as indicações que lhe tinham dado, teria aberto um recipiente (há polémica quanto à natureza deste, talvez uma panela, um jarro, um vaso...) onde se encontravam todos os males que desde então se abateram sobre a humanidade, ficando apenas a esperança no fundo do recipiente. Existe algumas semelhanças com o mito judaico-cristão de Adão e Eva onde a mulher é, também, responsável pela desgraça do género humano.
Segundo a lenda grega, Prometeu criou o homem de argila e roubou a chama sagrada de Hélio (Deus Sol) para dar-lhe o sopro da vida. O intuito era que o homem ajudaria a cuidar de sua mãe Gáia (Terra). Porém, o homem também era imortal e assexuado, reproduzindo-se de forma rápida. Prometeu é preso e condenado a ficar acorrentado no alto de uma montanha, onde todos os dias uma águia gigante vem comer-lhe as vísceras que são regeneradas a noite. Desta forma, Prometeu está fadado a sentir dores por toda eternidade. Antes porém, ele deixa uma caixa contendo todos os males que podem atormentar o homem com seu irmão Epmeteu, pedindo que ninguém se aproxime dela. Os homens começam a desvastar a Terra e os deuses se reunem e criam uma mulher. Essa mulher - batizada como Pandora - é incumbida de seduzir Epmeteu e abrir a caixa. Naquela época os deuses ainda não moravam no Olimpo, mas sim em cavernas. Epmeteu colocou duas gaiolas com gralhas no fundo da caverna e a caixa entre elas, para que, caso alguém chegasse perto, as gralhas fariam um barulho insuportável, alertando Epmeteu. Pandora o seduziu de tal forma, que conseguiu convencê-lo a tirar as gralhas da caverna, sob o pretexto que tinha medo. Após terem se amado, Epmeteu caiu em sono profundo, Pandora foi até a caixa e abriu. Um vortéx de males tais como: a mentira, doenças, inveja, velhice, guerra, morte. Saíram da caixa de forma tão assustadora que ela teve medo e fechou antes que saisse a última delas: o mal que acaba com a esperança.
Segundo a lenda grega, Prometeu criou o homem de argila e roubou a chama sagrada de Hélio (Deus Sol) para dar-lhe o sopro da vida. O intuito era que o homem ajudaria a cuidar de sua mãe Gáia (Terra). Porém, o homem também era imortal e assexuado, reproduzindo-se de forma rápida. Prometeu é preso e condenado a ficar acorrentado no alto de uma montanha, onde todos os dias uma águia gigante vem comer-lhe as vísceras que são regeneradas a noite. Desta forma, Prometeu está fadado a sentir dores por toda eternidade. Antes porém, ele deixa uma caixa contendo todos os males que podem atormentar o homem com seu irmão Epmeteu, pedindo que ninguém se aproxime dela. Os homens começam a desvastar a Terra e os deuses se reunem e criam uma mulher. Essa mulher - batizada como Pandora - é incumbida de seduzir Epmeteu e abrir a caixa. Naquela época os deuses ainda não moravam no Olimpo, mas sim em cavernas. Epmeteu colocou duas gaiolas com gralhas no fundo da caverna e a caixa entre elas, para que, caso alguém chegasse perto, as gralhas fariam um barulho insuportável, alertando Epmeteu. Pandora o seduziu de tal forma, que conseguiu convencê-lo a tirar as gralhas da caverna, sob o pretexto que tinha medo. Após terem se amado, Epmeteu caiu em sono profundo, Pandora foi até a caixa e abriu. Um vortéx de males tais como: a mentira, doenças, inveja, velhice, guerra, morte. Saíram da caixa de forma tão assustadora que ela teve medo e fechou antes que saisse a última delas: o mal que acaba com a esperança.
Têmis (ou Themis)
É a deusa da Justiça na Mitologia grega. Filha de Urano e Gaia e segunda mulher de Zeus. Themis utiliza a balança e a espada, buscando o equilíbrio de sua decisão e a força para sua realização.
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